segunda-feira, 8 de junho de 2009

A onda do Tsunami !...


Mais um email recebi e públicado.

Amanheci com vontade de escrever sobre minha querida cidade de Macau. E, na imaginação flutuante tentava responder as dúvidas que eram muitas, falar do que? Então procurei traçar uma linha de raciocínio, falar de Saúde, por exemplo.

Iniciei procurando ver como estão os PSF’s, em número de nove, distribuídos em cinco áreas, “todos fechados”, em férias coletivas, aguardando o período de veraneio do excelentíssimo senhor prefeito, merecido? Não sabemos, porém que os R$ 60.000,00, estão sendo repassados nós sabemos. A saúde Bucal também parou, mas os R$ 27.000,00 continuam chovendo na horta da prefeitura e a promessa é reabrir em março e abril para matar a promotoria na unha. Não importa promover ou prevenir o bem estar, a saúde, e a qualidade de vida da população. Os cinco postos de saúde encontram-se fechados, por ordem expressa do prefeito e ai de quem se atrever a abri-los. Os recursos federais são repassados pelo período de doze meses, o que fazer com o saldo de três meses, sem gastos para com a população, haja farra, haja caixa 2 e até 3?

O centro de referência médica, também fechado, aberto apenas por vigia, a entrega de medicação especial e para atender aos programas de Hipertensão arterial, Diabetes, Tuberculose e Doenças crônicas, somente voltará em fevereiro, março ou abril. O setor de Raio X sem atendimento, pois o aparelho está quebrado e não existe material de revelação para os filmes radiográficos. O CEO também fechado por falta de profissionais e material odontológico, embora os R$ 8.000,00 mensais, sejam repassados pelo governo federal para o município.

O pronto socorro funciona com apenas três médicos atendendo somente 30% de sua capacidade de resolutividade. As ambulâncias próprias, sucateadas, sem condições de oferecer um transporte com segurança, conforto e comodidade.

Toda esta “onda” originou-se no período de fechamento dos acordos políticos para apoios na campanha eleitoral de 2008, a promessa para Dr. Eduardo era ficar com a Secretaria de Saúde, completa, e uma outra menos expressiva, a da pesca para abafar Néneo que estava reclamando muito, além de algumas coordenações e CC’s, porém o Dr. Diá, apropriou-se da Fundação Antonio Ferraz e do Centro de Especialização Odontológica – CEO, e não quer entregar para o ex-adversário e hoje correligionário, muito amigo, Dr. Eduardo Lemos, medo de uma auditagem ou encobrindo alguma falcatrua? Não sabemos com a resposta, a madrinha vereadora Fátima Jácome.

A verdade seja dita, Macau com toda sua paciência, superou quatro anos de atraso e retrocesso, acreditou como os ursos polares que tem gordura para enfrentar mais quatro anos de incertezas. A espera que marés as de janeiro, não encontrem mais ao gabiões de Camapum, pois as pedras foram tiradas de letras, e colocadas no novo muro de arrimo, então é só aguardar as ondas do tsunami que passará às margens do Ipiranga, e que agora é pensar na anestesia cultural da população ao som dos trios elétricos superfaturados para a “lavagem” das insatisfações e os desejos bestiais de que estando bom prá mim, o resto que morra na praia. Ah! Lembrei que existe em Macau o MP que atendendo aos reclamos da população, deu um prazo de 48 horas para reabertura dos serviços essenciais, em câmara lenta, não sabemos se os “Conselhos” já foram escolhidos pelo magnânimo prefeito e se podem atuar. Deixo as respostas com o povo paciente e compreensivo de Macau.

Salve Alexandria! (sem farol sem ser no Egito, embora detenha o gás e o petróleo)!

Salitre ojuarA